terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma Análise ao Islã - Princípios Doutrinários

terça-feira, 2 de junho de 2009
O Islamismo, religião fundada pelo profeta Muhammad (Maomé) no ano 622 do calendário Cristão, sempre despertou curiosidades, seja pela sua manifestação doutrinária, seja pela sua cultura base.
Crença com base no sincretismo religioso entre o cristianismo, judaísmo e o politeísmo árabe pré-islâmico, possue como pilares fundamentais 5 princípios essenciais na vida de cada islâmico, além da Djhad (Guerra Santa). Porém, como tudo que é desconhecido, tal religião passa a ser discriminada justamente pela essência de tais princípios. Vamos avaliá-los, portanto, como uma tentativa de expôr seu significado de forma sublime e pura de interpretações leigas.

1º.) Somente A é Deus e Maomé (Muhammad) seu último profeta.
Muitos interpretam tal preceito como discriminatório, porém, lembrando do sincretismo religioso existente em sua essência, podemos afirmar certamente que Alá é o mesmo Deus de todas as outras religiões monoteístas, porém abordado com um nome ligado culturalmente ao Islã. Além disso, considera-se Maomé seu último profeta, existindo antes dele Abraão, Moisés e Jesus.

2º.) Orar 5 vezes ao dia, voltado à Meca.
Embora comumente seja interpretado como exagero, esse preceito simplesmente tenta manter o fiél ligado a Deus por todo o tempo, impedindo que este deixe de pensar Nele e fazendo com que passe a evitar a prática de ações religiosamente condenáveis.

3º.) Dar esmolas anualmente, conforme as posses.
Como vemos, o desconto das esmolas é feito de modo equilibrado e justo e direcionado àqueles sem posses e necessitados.

4º.) Jejuar no mês do Ramadã.
Tal jejum é válido durante o dia, liberando o fiél para se alimentar levemente ao anoitecer. A intenção nada mais é do que fazer com que não se perca a sensibilidade sobre aqueles que passam fome no deserto e despertar a compaixão, fazendo com que também se dê alimentos àqueles que precisam.

5º.) Fazer a peregrinação à Meca ao menos uma vez na vida.
Caso o fiél não possua posses suficientes para financiar sua ida à Cidade Sagrada, esta será financiada pela Sociedade Islâmica.

Além de tais preceitos, como já foi dito, há a Djhad, ou guerra-santa. Não se deixem enganar por falsos moralismos e ações extremistas. A Djhad não é obrigatória, é instituida apenas como necessidade de defesa, sem qualquer ligação com uma natureza radical. Em seu sentido mais puro, a Djhad é uma defesa praticada contra uma ação agressora na tentativa de impedir a expansão da fé islâmica, portanto uma ação pacífica. O problema não está na batalha, mas sim no que a move. E é exatamente neste ponto onde muitos pecam em nome de Deus, sem ao menos compreendê-lo em sua essência.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Adolf Hitler Adepto ao Neopaganismo Germânico?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Muitos conhecem a Figura Política de Adolf Hitler, líder do nacional-socialismo alemão que assumiu o poder após a república de Weimar. Mas poucos sabem sobre sua grande ligação com o ocultismo. Religiões, sociedades, culturas e simbologias antigas sempre despertaram a atenção de Hitler e isso era facilmente observável em sua ideologia governamental.

Eis um assunto que não pode ser discutido em apenas um tópico, tamanha sua importância e destaque na história e na compreensão do que realmente foi o nacional socialismo alemão. Mas tal assunto condensado será introduzido através de um poema de autoria do próprio Hitler, escrito em 1915, enquanto este servia no exército alemão no fronte ocidental durante a Primeira Grande Guerra. Este poema, considerado esotérico, cita o deus nórdico Odin, com referência ao Asatrú, o neopaganismo germânico ancestral.



“Ich gehe manchmat in rauhen Nächten

Zur Wotanseiche in den stillen Hain,

Mit Dunklen Mächten einen Bund zu flechten –

Die Runen zaubert mir der Mondeschein.

Und alle, die am Tage sich erfrechten,

Sie werden vor der Zauberformel klein!

Sie ziehen blank – doch statt den Strauβ zu fechten,

Erstarren sie zu Stalagmitgestein.

So scheiden sich die Falschen von den Echten –

Ich greife in das Fibelnest hinein

Und gebe dann den Guten und Gerechten

Mit meiner Formel Segen und Gedeihn.”


Como tradução, temos:


“Vou muito freqüentemente em noites amargas

Ao carvalho de Odin na clareia silenciosa,

Com poderes ocultos para tramar uma união –

O luar que me mostra a mágica runa.

E tudo que é cheio de imprudência durante o dia,

Torna-se pequeno pela fórmula mágica!

Eles se armam de aço brilhante – mas em vez de ir para o combate,

Solidificam-se em estalagmites.

Assim os inferiores se separam dos superiores –

Faço uso de um grupo de palavras

E as dou para os bons e justos

Com minha fórmula de bênçãos e prosperidade.”


Porém, há contradições sobre seu significado, baseadas até mesmo em declarações do próprio Hilter, que, segundo suas palavras, "nada seria mais tolo que restabelecer o culto a Odin. Nossa velha mitologia cessou de ser viável quando o cristianismo a implantou. Nada morre a menos que esteja moribundo."

Talvez, de fato, apesar do cunho neopagão, tal poema possua outros significados mais relevantes e sutis do que simplesmente a exaltação aos cultos nórdicos. Entretanto, considerando seu grande conhecimento e interesse sobre tais assuntos, não podemos simplesmente negar a curiosidade que tal obra nos desperta ao tentar entender um pouco mais da mentalidade complexa de Adolf Hitler.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Filtro dos Sonhos

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Muitos já devem ter visto um destes por aí. Mas o que muitos não sabem, é que o Filtro dos Sonhos (ou Dreamcatcher) vai muito além de um belo objeto decorativo. É nada menos do que uma mandala de cura, originária da cultura nativa norte-americana. A mandala, segundo esta tradição, é algo naturalmente presente no inconsciente da alma humana, representada nos sonhos e nas imagens criadas. Como sabemos, o Tempo dos Sonhos é influenciado por boas e más energias, que na presença destes objetos, passam a ser filtradas, impedindo que as energias intrusas cheguem até nós, prendendo-as na teia do objeto e dissipando-as ao nascer do Sol, enquanto as energias limpas escorrem pelo ambiente através do movimento das plumas no ar. Além disso, diz-se que ele pode proporcionar visões durante os sonhos.

Há várias formas de confeccioná-lo e vários significados para seus símbolos, assim como diversas lendas sobre seu surgimento, variando conforme a tribo. Tradicionalmente, ele é feito com galhos de salgueiro, na forma de um círculo, com uma rede na forma de uma teia de aranha e uma abertura ao centro, onde geralmente se coloca alguma pena, semente ou cristal, cada um com seu significado próprio.

O círculo representa o círculo da vida, a totalidade. É um símbolo solar, celeste, da Eternidade, sendo no simbolismo ancestral, a representação do espaço infinito. Seja qual for a simbologia ou cultura, um Círculo de Poder, como este, serve como um espelho, onde podemos observar o reflexo do Universo e a totalidade, trabalhando, portanto, o entendimento dos mistérios da vida, do cosmos, das leis naturais.

Os fios tecidos na teia ao centro podem variar conforme o número de pontos, sendo em geral 7 pontos (representando as 7 profecias), 8 pontos (8 pernas da aranha, significando as oito direções sagradas) ou 13 pontos (como representação das 13 luas), cada um seguindo uma tradição e intenção de uso. O centro da teia corresponde ao Criador, à Força que abrange todo o Universo.

Entre as suas lendas mais conhecidas, há duas em especial. Não se sabe ao certo até onde elas se encaixam ou sua real relação, lembrando que muitas tribos nativo-americanas utilizam esta técnica há gerações, sem necessariamente manterem contato entre si. Segundo dizem, no início havia apenas a escuridão, os povos andavam às cegas e viviam colidindo entre si, até que a Aranha, que para eles é ao mesmo tempo Avó e Criadora, aquela que cria novas energias dentro da existência, trouxe o Sol e o Fogo aos índios e ensinou-lhes também a arte de fazer a cerâmica. Esta Aranha anciã, chamada Iktomi, apareceu para um velho índio e pegando um aro de cipó, começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas. Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento à morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Segundo suas próprias palavras, "Se você trabalhar com forças boas será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios". Por fim, devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe que deveria ser usado para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, através do bom uso de suas idéias, sonhos e visões.

Outra lenda, parte da mesma idéia inicial de guerra, esta centrada especialmente entre duas tribos, onde as desarmonias energéticas, geradas pelas lutas, traziam pesadelos e não deixavam as crianças dormirem. Assim, o Espírito-Guardião, aqui representando pela Mãe-Búfala, pediu ao Xamã da tribo que fizesse um círculo com um galho de árvore e deixasse uma aranha fiar uma teia dentro dele. Nesse círculo foram colocadas algumas pedras e penas para atrair as energias dos sonhos e pesadelos e depois de pronto, o filtro foi colocado na tenda das crianças, que se acalmaram e passaram a dormir tranqüilamente, Pouco tempo depois, a guerra cessou e as tribos restabeleceram a paz.

Verdade ou mito, o que vale é sonhar!

domingo, 10 de maio de 2009

Canções do Divino Mestre (Bhagavad-Gita)

domingo, 10 de maio de 2009

Autores: Diversos
Tamanho: 93 Mb

DOWNLOAD

CD gravado com artistas brasileiros, narrando e musicalizando passagens do Bhagavad-Gita, poema místico-filosófico hindu que conta como Krishna transmitiu ao guerreiro Arjuna os ensinamentos da Verdade, em frente ao campo de batalha, e que serve até hoje como base para muitas filosofias espalhadas pelo mundo.
Muito bom para quem já leu a obra ou mesmo para aqueles que querem sentir um leve suspiro desta mensagem de auto-conhecimento e realização.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Asatrú e o Neopaganismo Germânico

terça-feira, 5 de maio de 2009

Asatrú Vanatru (Verdadeiro, Leal para com os AsaR, em Islandês, além de ser uma referência aos Deuses cultuados), também conhecido como Odinismo, é um movimento religioso neopagão que tenta reviver o paganismo nórdico existente na época dos Vikings antes da chegada do Cristianismo.

Os AsaR são os Deuses conhecidos como Æsires (guerreiros) e Vanires (representantes da fertilidade e das riquezas), sendo muitos deles familiares, como Odin, Thor, Loki, Tyr, Baldur, HeimdallR, Frigga, Freyja, FreyR, entre outros.A religião baseia-se nas nove virtudes que devem ser praticadas: verdade, fidelidade, disciplina, laboriosidade, hospitalidade, perseverança, confiança, coragem e honra. Para eles, o trabalho em conjunto faz com que cada um se fortaleça, pois acreditam que cada pessoa é dependente de outros e que a mutualidade resulta na harmonia, desde que cada um faça a sua parte.

Toda a mitologia que a compõe encontra-se nas Sagas e nas Eddas, livros que contém escritos nórdicos que retratam desde o início do mundo na visão nórdica, passando pelas formas pelas quais Odin descobriu a magia, até contos de heróis lendários e suas profecias.

Há muitos mitos e lendas, muitos deuses e raças, muitos demônios e espíritos malignos, muitos mundos, muitos rituais, símbolos e formas de magia envolvidos, o que a revela como sendo uma religião com uma grande riqueza cultural.

Muitos membros do Asatrú trabalham constantemente com estudos e pesquisas acadêmicas sobre a antiga religiosidade nórdica e sua historiografia e apesar de ser uma das mais antigas religiões de que se tem notícia, apenas foi reconhecida oficialmente como religião a partir da década de 70 e, desde então, tem crescido e se espalhado por todo mundo, não limitando-se apenas aos países de origem.


Na foto, O Valknut, ou Laço dos Caídos, um dos símbolos de Odin, cercado por Runas, letras mágicas do alfabeto nórdico, mitologicamente reveladas por Odin ao homem como dádiva sagrada. Este é um dos símbolos mais comuns entre os adeptos do Asatrú.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Atlântida Revelada

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Atlântida é conhecida por muitos como uma ilha ou continente perdido, que submergiu, embora não se saiba com exatidão como ou onde, junto com sua civilização, portadora de grande conhecimento científico-filosófico.
É fato que Atlântida, por toda sua história cercada de mistérios e beleza, atrai constantemente a atenção de milhares de pessoas. Mas nos últimos dias, esta atenção centralizou-se em uma suposta descoberta atribuída ao engenheiro aeronáutico Bernie Bamford, de 38 anos, que através do uso do programa Google Ocean, que faz parte do Google Earth, identificou um estranho padrão que, segundo suas próprias palavras, “Parece um mapa aéreo de Milton Keynes. Tem que ser obra do homem”. A imagem consiste numa formação que, aparentemente, assemelha-se a um mapa de ruas e construções, localizado na costa da África, a 965 quilômetros a oeste das Ilhas Canárias, a uma profundidade de 5,6 quilômetros (veja a imagem ao lado), localização próxima à descrita pelo filósofo Platão, um dos primeiros a relatar sobre a existência e o fim trágico de Atlântida.
Logo a notícia recebeu espaço em uma publicação no jornal The Sun, porém, sem tempo para muita repercussão, a grande descoberta foi acobertada pela mídia, sendo que a Google, no último dia 20, alegou que tal efeito visualizado provinha de plantas deixadas por navios recolhendo dados, devido ao processo de um moderno mapeamento do solo oceânico.
O mais intrigante, contudo, é que mesmo deixando de analisar diretamente a área, nota-se no globo um retângulo perfeito do tamanho do País de Gales, repousando no fundo do Oceano Atlântico a cerca de 5,6 Km de profundidade, na mesma localidade. E mais, há uma quadrícula de linhas perpendiculares, semelhante a um mapa de uma grande metrópole, no centro de tal retângulo, demasiadamente extensas e organizadas para serem resultado simplesmente de fenômenos naturais (Veja a imagem ao lado).
De qualquer modo, independentemente das interpretações dadas à origem de tais fenômenos, todos estamos cientes de que é tudo é resultado de um planeamento inteligente, com inferência de design, ou seja, presença de informação complexa, específica e subliminar. Resta-nos saber agora o motivo pelo qual a empresa apressou-se a negar e a retirar de modo espetacular o acontecimento do foco da mídia e também a real origem disso tudo. Seja a fantástica descoberta de uma civilização antiga, seja problemas no mapeamento ou mesmo interferência visual premeditada, precisamos de respostas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O Três Vezes Grande, Hermes Trismegistus

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Comumente associado a 3 diferentes visões, para alguns, não passa de um grupo de pessoas responsáveis pela elaboração de textos-base do hermetismo, como resultado do conhecimento egpípcio oculto por milhares de anos, formando assim, uma das primeiras ordens iniciáticas do antigo Egito e Grécia, para outros, seria um grande conhecedor do ocultismo e há ainda quem o veja como uma combinação entre o deus egípcio Thot e o deus grego Hermes, ambos deuses que representavam a escrita e a magia em suas respectivas culturas, formando então o patrono da astrologia e alquimia, Hermes Trismegistus.
Segundo esta ultima visão, a ligação entre um deus egípcio e um grego deu-se graças ao fato de que Hermes seria um deus dos colonos gregos no Egito, que acabavam identificando seus deuses gregos com os deuses da terra onde habitavam. Ao humanizarem ambos em uma única forma humana, transformaram-no em um rei lendário que governou por 3.226 anos, que haveria escrito dezenas de milhares de livros sobre as leis gerais da natureza. Posteriormente, admitiu-se que seriam apenas 42 livros escritos anonimamente sobre a filosofia egípcia sob o ponto de vista grego, cuja autoria foi atribuída a Hermes Trismegistus e que formaram, então, a base do hermetismo. Tais 42 livros seriam subdivididos em seis conjuntos, sendo que o primeiro tratava da educação dos sacerdotes, o segundo sobre rituais do templo, o terceiro sobre geologia, geografia, botânica e agricultura, o quarto sobre astronomia e astrologia, matemática e arquitetura, o quinto continha os hinos em louvor aos deuses e um guia de ação política para os reis e o sexto era um texto médico. Há quem diga que ele também tenha sido o autor do Livro dos Mortos e do mais famoso texto alquímico, a Tábua de Esmeralda. Vale lembrar que Hermes Trismegistus já fora citado também como um engenheiro proveniente da Atlântida, responsável pela construção das pirâmides egípcias.
De qualquer forma, o hermetismo foi muito famoso na Europa, principalmente durante a Idade Média e Renascença, representando uma variação da alquimia, magia, astrologia e filosofia, todas repletas de símbolos e metáforas. Com a volta do interesse e destaque do hermetismo durante a "Nova Era", muitos ocultistas modernos passaram a sugerir que os textos atribuídos a Hermes Trismegistus originaram-se nos tempos dos faraós e que os 42 livros originais e essenciais que guardam o principal do conhecimento, filosofia e crenças religiosas da época continuam perdidos ou escondidos, embora os historiadores discordem.
 
Filtro dos Sonhos © 2008. Design by Pocket