segunda-feira, 25 de maio de 2009

Adolf Hitler Adepto ao Neopaganismo Germânico?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Muitos conhecem a Figura Política de Adolf Hitler, líder do nacional-socialismo alemão que assumiu o poder após a república de Weimar. Mas poucos sabem sobre sua grande ligação com o ocultismo. Religiões, sociedades, culturas e simbologias antigas sempre despertaram a atenção de Hitler e isso era facilmente observável em sua ideologia governamental.

Eis um assunto que não pode ser discutido em apenas um tópico, tamanha sua importância e destaque na história e na compreensão do que realmente foi o nacional socialismo alemão. Mas tal assunto condensado será introduzido através de um poema de autoria do próprio Hitler, escrito em 1915, enquanto este servia no exército alemão no fronte ocidental durante a Primeira Grande Guerra. Este poema, considerado esotérico, cita o deus nórdico Odin, com referência ao Asatrú, o neopaganismo germânico ancestral.



“Ich gehe manchmat in rauhen Nächten

Zur Wotanseiche in den stillen Hain,

Mit Dunklen Mächten einen Bund zu flechten –

Die Runen zaubert mir der Mondeschein.

Und alle, die am Tage sich erfrechten,

Sie werden vor der Zauberformel klein!

Sie ziehen blank – doch statt den Strauβ zu fechten,

Erstarren sie zu Stalagmitgestein.

So scheiden sich die Falschen von den Echten –

Ich greife in das Fibelnest hinein

Und gebe dann den Guten und Gerechten

Mit meiner Formel Segen und Gedeihn.”


Como tradução, temos:


“Vou muito freqüentemente em noites amargas

Ao carvalho de Odin na clareia silenciosa,

Com poderes ocultos para tramar uma união –

O luar que me mostra a mágica runa.

E tudo que é cheio de imprudência durante o dia,

Torna-se pequeno pela fórmula mágica!

Eles se armam de aço brilhante – mas em vez de ir para o combate,

Solidificam-se em estalagmites.

Assim os inferiores se separam dos superiores –

Faço uso de um grupo de palavras

E as dou para os bons e justos

Com minha fórmula de bênçãos e prosperidade.”


Porém, há contradições sobre seu significado, baseadas até mesmo em declarações do próprio Hilter, que, segundo suas palavras, "nada seria mais tolo que restabelecer o culto a Odin. Nossa velha mitologia cessou de ser viável quando o cristianismo a implantou. Nada morre a menos que esteja moribundo."

Talvez, de fato, apesar do cunho neopagão, tal poema possua outros significados mais relevantes e sutis do que simplesmente a exaltação aos cultos nórdicos. Entretanto, considerando seu grande conhecimento e interesse sobre tais assuntos, não podemos simplesmente negar a curiosidade que tal obra nos desperta ao tentar entender um pouco mais da mentalidade complexa de Adolf Hitler.

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