Crença com base no sincretismo religioso entre o cristianismo, judaísmo e o politeísmo árabe pré-islâmico, possue como pilares fundamentais 5 princípios essenciais na vida de cada islâmico, além da Djhad (Guerra Santa). Porém, como tudo que é desconhecido, tal religião passa a ser discriminada justamente pela essência de tais princípios. Vamos avaliá-los, portanto, como uma tentativa de expôr seu significado de forma sublime e pura de interpretações leigas.
1º.) Somente Alá é Deus e Maomé (Muhammad) seu último profeta.
Muitos interpretam tal preceito como discriminatório, porém, lembrando do sincretismo religioso existente em sua essência, podemos afirmar certamente que Alá é o mesmo Deus de todas as outras religiões monoteístas, porém abordado com um nome ligado culturalmente ao Islã. Além disso, considera-se Maomé seu último profeta, existindo antes dele Abraão, Moisés e Jesus.
2º.) Orar 5 vezes ao dia, voltado à Meca.
Embora comumente seja interpretado como exagero, esse preceito simplesmente tenta manter o fiél ligado a Deus por todo o tempo, impedindo que este deixe de pensar Nele e fazendo com que passe a evitar a prática de ações religiosamente condenáveis.
3º.) Dar esmolas anualmente, conforme as posses.
Como vemos, o desconto das esmolas é feito de modo equilibrado e justo e direcionado àqueles sem posses e necessitados.
4º.) Jejuar no mês do Ramadã.
Tal jejum é válido durante o dia, liberando o fiél para se alimentar levemente ao anoitecer. A intenção nada mais é do que fazer com que não se perca a sensibilidade sobre aqueles que passam fome no deserto e despertar a compaixão, fazendo com que também se dê alimentos àqueles que precisam.
5º.) Fazer a peregrinação à Meca ao menos uma vez na vida.
Caso o fiél não possua posses suficientes para financiar sua ida à Cidade Sagrada, esta será financiada pela Sociedade Islâmica.
Além de tais preceitos, como já foi dito, há a Djhad, ou guerra-santa. Não se deixem enganar por falsos moralismos e ações extremistas. A Djhad não é obrigatória, é instituida apenas como necessidade de defesa, sem qualquer ligação com uma natureza radical. Em seu sentido mais puro, a Djhad é uma defesa praticada contra uma ação agressora na tentativa de impedir a expansão da fé islâmica, portanto uma ação pacífica. O problema não está na batalha, mas sim no que a move. E é exatamente neste ponto onde muitos pecam em nome de Deus, sem ao menos compreendê-lo em sua essência.